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Trabalho da EEFFTO investiga o lazer sob a percepção de pessoas com deficiência usuárias de cadeiras de rodas

1 de setembro de 2021

Ei gente! Hoje damos início ao mês de setembro, um mês muito especial para mim! Afinal, é o meu aniversário de 30 anos no dia 10, dia 21, temos a data comemorativa da Luta de Pessoa Com Deficiência,Dia 23 completam 10 anos do dia em que eu ganhei a minha primeira cadeira motorizada e por fim, temos as paralímpíadas acontecendo e eu vou trazer conteúdos acadêmicos para vocês, trabalhos que eu estou realizando na faculdade.

E para começar esse mês tão especial, eu apresento a vocês uma nova coluna aqui no Vivendo A Diferença. É a coluna EEFFTO. Nessa coluna, eu trarei o conteúdo que eu estou produzindo na Assessoria de Comunicação da Escola de Educação Física Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO/UFMG), onde eu estou atuando desde março deste ano, como bolsista do projeto de extensão realizado pela escola.

Vale ressaltar que todo o material aqui replicado, passa por uma revisão dos meus gestores Iago Proença em Mariana Gonçalves e é publicado no site da EEFFTO.

Em junho, eles me ofereceram a produção de uma matéria a respeito da pesquisa “O lazer sob a percepção de pessoas com deficiência usuárias de cadeiras de rodas”. Realizada pela Mestre Cláudia Márcia Barbosa com orientação da Profa. Dra. Cristiane M. Drumond de Brito docente do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar de Estudos do Lazer (PPGIEL), da  Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO/UFMG).

Me lembro que quando me propuseram essa produção, disseram que eu saberia pontos interessantes a serem abordados.  E assim, demos início a todo o processo. Ler e entender todo o trabalho da mestre, elaborar perguntas, entrevistá-la e partir para a produção do texto em si.

Leiam e no final, eu conto o quanto essa matéria rendeu. 

#Descriçãodeimagem #PraCegoVer #PraTodosVeremA imagem é o símbolo da acessibilidade para pessoas usuárias de cadeira de rodas
#Descriçãodeimagem #PraCegoVer #PraTodosVerem A imagem é o símbolo da acessibilidade para pessoas usuárias de cadeira de rodas

Estudo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), aborda desafios e oportunidades que as pessoas com deficiência que utilizam cadeira de rodas encontram ao realizar atividades físicas e de lazer em Belo Horizonte. A pesquisa intitulada “O lazer sob a percepção de pessoas com deficiência usuárias de cadeiras de rodas”, foi realizada pela Mestre Cláudia Márcia Barbosa, com orientação da Profa. Dra. Cristiane M. Drumond de Brito docente do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar de Estudos do Lazer (PPGIEL), da  Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO/UFMG).

O trabalho teve como objetivo verificar as oportunidades que os cadeirantes têm para participar e frequentar atividades de lazer, analisando as opções disponíveis na cidade. A pesquisa foi realizada por meio de um questionário composto por 126 questões que foram respondidas por 126 pessoas com deficiência na faixa de 49 anos de idade e de ambos os sexos, sendo o público, 57% Masculino e 43% Feminino. 

As cidades brasileiras cresceram, de forma consideravel nos últimos anos, sem planejamento em muitos casos. O estudo traz à luz pontos que demonstram a necessidade de Belo Horizonte se tornar uma cidade mais acessível para pessoas com deficiência. A mestre em Estudos do Lazer Cláudia M. Barbosa explica como a capital dos mineiros pode se adaptar a ponto de ofecer opções de lazer para quem usa cadeira de rodas.

“Ainda tem muito o que melhorar para que as pessoas com deficiência possam usufruir com dignidade e como qualquer outro cidadão os espaços destinados ao lazer. A adaptação não é apenas do espaço de lazer mas também de toda a cidade. Não é um fato isolado, mas um conjunto de fatores: desde as vias públicas, os meios de transportes, a atitude de toda a população… todos esses fatores irão interferir na prática de lazer das pessoas com deficiência”, disse.

Tendo em vista, a necessidade de adaptação para que Belo Horizonte se torne acessível com relação à prática de lazer e atividade físicas para os cadeirantes. A mestre em Estudos do Lazer pondera ainda que adequar o espaço físico não é suficiente. Tem que haver também, conscientização coletiva.

“A conscientização de toda a sociedade e dos gestares públicos e em conjunto tornar a cidade capaz de atender todas as pessoas com deficiência. Não apenas a adaptação do espaço físico (obras), mas tornar a cidade inclusiva também com a atitude de toda sociedade”, explicou.

Ainda segundo Cláudia, a pesquisa realizada durante o estudo aponta que a principal dificuldade encontrada pelos cadeirantes na hora de usufruir do direito ao lazer na capital Mineira está no transporte público.

“A pessoa com deficiências que utiliza a cadeira de rodas se depara com grandes dificuldades para se locomover na cidade. De acordo com a pesquisa realizada, os meios de transporte públicos são os fatores que mais dificultam a participação social dessa população, seguido das más condições das vias públicas”, comentou.

Outro ponto destacado pela mestre em Estudos do Lazer diz respeito a fiscalização das leis que garantem o direito de participação das pessoas com deficiência nas atividades de lazer em Belo Horizonte. Esse é um dos principais meios para que essa participação se torne efetiva, além da melhoria da gestão pública e conscientização da sociedade.

“As condições sócio econômica das pessoas com deficiência e a falta de adaptação da cidade para essas pessoas são fatores que influenciam diretamente na participação da PCD nas práticas de lazer. Para que haja participação ativa das pessoas com deficiência é necessário uma mudança na atitude da sociedade e da gestão pública. A fiscalização do cumprimento das leis que abarcam essa parte da população, devem ser exigidas por todo cidadão a fim de que o cidadão com deficiência possa ter todos os seus direitos garantidos”, disse.mo qualquer outro cidadão os espaços destinados ao lazer. A adaptação não é apenas do espaço de lazer mas também de toda a cidade. Não é um fato isolado, mas um conjunto de fatores: desde as vias públicas, os meios de transportes, a atitude de toda a população… todos esses fatores irão interferir na prática de lazer das pessoas com deficiência”, disse.

Essa matéria ficou tão boa, que foi veiculada na mídia. Veja abaixo, o print da conversa no WhatsApp com a Mariana me explicando o que aconteceu:

#DescriçãodeImagem #PraCegoVer #PraTodosVerem A imagem é um print de conversa no WhatsApp em que a gestora na Assessoria de Comunicação da EEFFTO, Mariana Gonçalves, me explica que a matéria que produzimos foi veiculada na mídia .

Seguem abaixo, os links das reportagens onde a matéria apareceu:

 HOJE EM DIA:

https://www.hojeemdia.com.br/horizontes/espa%C3%A7os-de-lazer-em-bh-s%C3%A3o-pouco-acess%C3%ADveis-para-cadeirantes-conclui-estudo-da-ufmg-1.848458

R7:

https://noticias.r7.com/minas-gerais/mg-no-ar/videos/cadeirantes-deixam-de-usar-espacos-de-lazer-em-bh-05082021

G1:

https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/videos-mg1/playlist/videos-mg1-de-terca-feira-10-de-agosto.ghtml

G1:

https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2021/08/03/pesquisa-da-ufmg-aponta-que-espacos-de-lazer-em-belo-horizonte-sao-pouco-acessiveis.ghtml

Foi uma felicidade tão grande, que eu nem dormi nesse dia. Agradeço muito a toda a equipe da Assessoria de Comunicação da EEFFTO pela oportunidade.

A produção foi divulgada em: 08/06/2021; sob supervisão de Iago Proença; no site da EEFFTO-UFMG. Pela Assessoria de Comunicação EEFFTO-UFMG.

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