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29 de Janeiro – Dia da Visibilidade Trans

29 de janeiro de 2022
A imagem é sobre o dia da  Dia da Visibilidade Trans e apresenta fundo azul com os dizeres: 29 de Janeiro - Dia da Visibilidade Trans, além da bandeira nas cores do arco-íris, símbolo que representa o público LGBTQIA+, a logomarca do Vivendo A Diferença em branco e uma foto  de rosto colorida da autora do conteúdo. Ela tem pele morena clara, olhos verdes e cabelos pretos, está vestindo uma camisa jeans na lavagem escura.
#descriçãodeimagem #pracegover #PraTodosVerem A imagem é sobre o Dia da Dia da Visibilidade Trans e apresenta fundo azul com os dizeres: 29 de Janeiro – Dia da Visibilidade Trans, além da bandeira nas cores do arco-íris, símbolo que representa o público LGBTQIA+, a logomarca do Vivendo A Diferença em branco e uma foto  de rosto colorida da autora do conteúdo. Ela tem pele morena clara, olhos verdes e cabelos pretos, está vestindo uma camisa jeans na lavagem escura.

Hoje é o Dia da Visibilidade Trans e eu vou falar sobre isso. Afinal, 2022 começa aqui no Vivendo a Diferença com essa novidade: A ampliação dos campos de inclusão. Eu sempre dei prioridade para conteúdos relacionados às pessoas com deficiência com o objetivo de relatar minhas experiências. 

No entanto, esse ano eu decidi abrir o leque e produzir conteúdos voltados para o público negro e para o público LGBTQIA+. Assim sendo, eu acrescentei estas duas categorias no calendário de datas comemorativas inclusivas. Espero que gostem!

Como surgiu o Dia da Visibilidade Trans no Brasil

 O dia 29 de janeiro foi escolhido como o Dia da Visibilidade Trans no Brasil, após um grupo de mulheres transsexuais, homens trans e travestis comparecerem à campanha: “Travesti e Respeito”, promovida pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde e realizada no Congresso Nacional. Fonte: Folha de São Paulo.

Dia da Visibilidade Trans na mídia

No dia de ontem, eu acompanhei duas reportagens exibidas pela Rede Globo de Televisão em reverência ao Dia da Visibilidade Trans. A primeira delas foi no programa Encontro com Fátima Bernardes, onde foi destacada a participação da cantora e atriz Linn da Quebrada no Big Brother Brasil. Lina Santos se reconhece como travesti e vem dando visibilidade às questões de identidade de gênero. Linn da Quebrada é a segunda mulher trans a participar do reality show, em 22 anos de exibição.

A história de Wescla, 26, mulher trans que se reconhece como travesti, também foi mostrada no Encontro. Desta vez, a reportagem destacou a importância da educação no combate à desigualdade e ao preconceito.

Wescla é pedagoga de formação e cursou mestrado em universidades públicas do Nordeste, sua região de origem. Desde 2017, Wescla trabalha como assessora parlamentar na câmara municipal da cidade do Rio de Janeiro.

A pedido de Fátima Bernardes, Wescla explicou o que é ecomo funciona a diferenciação na identidade de  gênero: 

“A identidade de gênero é a forma como a pessoa está, se sente e se mostra  para o mundo. A ponto de existir a identidade de gênero feminina e também, a masculina. A identidade de gênero feminina é composta pelas mulheres travestis e as mulheres trans e a identidade de gênero masculina é composta pelos homens travestis e os trans. São pessoas que nasceram com órgão genital e a partir de um certo momento na sua vida não definem o gênero ao qual pertencem. Se apresentando de forma diferente para o mundo”, enfatizou.

Para assistir a matéria completa, acesse o GloboPlay.

A segunda reportagem sobre o Dia da Visibilidade Trans foi exibida pelo Jornal Hoje que por sua vez, trouxe a conquista de que a transexualidade não é mais considerada uma doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS):

A Classificação Internacional de Doenças, conhecida como CID da OMS, chamava a transexualidade de transexualismo, que era classificado como distúrbio de identidade de gênero, dentro do capítulo 5, sobre distúrbios mentais e comportamentais. 

Entretanto, em 2018, a OMS instittuiu nova CID que só começou a valer agora, em janeiro de 2022. Nela, a transexualidade é tratada como incongruência de gênero, ou seja, falta de correspondência dentro de um novo capítulo chamado condições relacionadas à saúde sexual.

A coordenadora de populações em risco da OMS explicou:

“Analisamos a transexualidade e vimos que ela não é uma questão de saúde mental. Como estava, provocava estigma sobre essas pessoas e também era preciso garantir acesso aos cuidados de saúde necessários”, disse.

O Brasil é o país com o maior número de assassinatos de pessoas trans desde 2009, quando a ONG europeia Transgender Europe, começou a levantar esses dados. No total, o país vem registrando um terço ou até mais dos assassinatos.

Dados divulgados ontem pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais apontam que  ao menos 140 pessoas trans foram assassinadas em 2021.

A matéria apresenta ainda, relatos de pessoas transexuais, um gráfico com os dados citados acima e a forma como o Conselho Federal de Psicologia vem ajudando a combater o fato de a transexualidade já ter sido considerada uma doença. 


Para conferir, acesse a página do Jornal Hoje.

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